Desde a pré-história, dois materiais acompanham a humanidade em praticamente todos os momentos: a pedra e a madeira, muito antes dos metais.
A pedra e a madeira têm sido utilizadas como base para construções, utensílios domésticos, armas e veículos. A dependência dos seres humanos em relação a estas matérias-primas trouxe consigo uma imensa demanda, que ao longo dos séculos vem sendo suprida através da mineração e da extração de madeiras, cada vez mais aceleradas e sofisticadas.
Se antes nossa espécie obtinha as pedras necessárias para construir abrigos e armas de caça e defesa em depósitos naturais por meio da coleta que trazia pouco ou nenhum impacto ambiental, com o passar das eras foram implementadas operações cada vez mais refinadas. Minas e Pedreiras transformaram paisagens e alteraram permanentemente o relevo de inúmeras regiões do planeta.
Com relação a madeira, a dinâmica extrativista vem sendo utilizada há milhares de anos. Estruturas de madeira descobertas pela arqueologia remontam há 7 mil anos, como é o caso de um poço descoberto na República Tcheca em 2020. Já quanto aos artefatos, são ainda mais antigos: em 1995, foram descobertas três lanças de madeira em Schöningen, Alemanha, junto com ferramentas de pedra e os restos mortais de mais de 10 cavalos. Essas lanças são atualmente os artefatos de madeira mais antigos conhecidos no mundo.
Naqueles dias, a extração de madeira servia a pequenas comunidades de baixo impacto ambiental. Mas o impacto desta atividade cresceu lado a lado com a necessidade de material, que acompanhava o ritmo de expansão das civilizações, até chegarmos aos dias atuais, nos quais a madeira tem se tornado um artigo cada vez mais desejado e caro, dada a raridade crescente das espécies vegetais usadas para obtê-la.
Hoje em dia, móveis e utensílios feitos em madeiras nobres podem alcançar preços altíssimos, sendo considerados verdadeiros objetos de luxo.
Em cada árvore, há uma história!
Uma triste história acompanha a maior parte das peças em madeira: para que um belo móvel ou um elegante acessório de moda possam existir, é preciso que uma árvore morra.
Quase ninguém pensa na madeira dessa forma, mas quando paramos para refletir, percebemos que, na realidade, tudo o que é feito em madeira é feito também de vida. Vidas tão valiosas quanto as de todas as criaturas que habitam a terra, e cuja importância vai muito além da empatia que devemos ter para com todos os seres vivos, a madeira que usamos vem de árvores que garantem o equilíbrio ecológico de todo planeta, servindo não só como alimento e abrigo para centenas de milhares de espécies de animais, fungos e plantas, mas também como importantes fatores no equilíbrio climático e na manutenção do ciclo de carbono do Planeta Terra.
Árvores precisam ser preservadas a todo custo, e disso depende nossa sobrevivência. Mas como fazer isso de modo efetivo, em um mundo que ainda depende da madeira para suprir necessidades básicas, como a fabricação de papel, mobiliário e materiais para construção?
Sabemos que a substituição da madeira pelo plástico, por exemplo, revelou-se tão danosa ao meio ambiente quanto o desflorestamento, e que os materiais alternativos com o bioplástico e insumos produzidos a partir de fibras vegetais de alta produtividade, ou não, estão em um estágio comercial adequado ou enfrentam problemas quanto à sustentabilidade da produção.
Reciclagem: uma alternativa sustentável
A solução mais viável é, portanto, a reciclagem de materiais. Ou seja, o reaproveitamento da madeira já extraída, seja ela proveniente de espécies que crescem naturalmente nos diversos biomas, ou de árvores plantadas especificamente com finalidade comercial, como é o caso do pinus.
Como empresa que mantém um compromisso permanente com a sustentabilidade e a preservação ambiental, a Leaf Eco, investe na reciclagem para produzir todos os seus produtos, inclusive – é claro – as Armações e Óculos Solares de Madeira.
Muitos consumidores, preocupados não apenas com o impacto ecológico daquilo que compram, mas com a qualidade do material adquirido, entram em contato conosco para saber tudo sobre as armações de seus óculos. Estes clientes sabem que a madeira é capaz de proporcionar peças únicas e especiais, cheias de beleza e que podem ser apresentadas nos mais variados formatos e cores, devido à exclusividade e às colorações naturais das madeiras, e também aos processos utilizados pela Leaf Eco em sua fabricação artesanal, que permite todas as personalizações, produzindo óculos que representam a personalidade de quem as adquire.
Esse artigo se torna um grande aliado na hora da escolha de Óculos de Madeira: ele é um guia no qual detalhamos todas as madeiras que utilizamos, as cores e processos por meio dos quais obtemos o resultado final: Óculos que representam sua personalidade e fazem do seu estilo algo único.
Siga lendo, e saiba tudo sobre as Madeiras utilizadas nas Armações da Leaf Eco.
Madeiras usadas pela Leaf Eco
A Leaf Eco possui em seu portfólio 20 madeiras selecionadas – contando inclusive com madeiras de lei – todas oriundas de reciclagem ou reflorestamento.
Utilizando a madeira reciclada, nós não apenas estamos ajudando na preservação ambiental ao optar por um produto sustentável, mas também homenageamos as árvores eternizando-as e tornando-as parte do cotidiano de nossos clientes.
Entre as vantagens do uso de madeiras recicladas, estão:
– Minimização do uso de recursos naturais;
– Economia de energia e matérias-primas;
– Geração de emprego e renda;
– Incentivos aos conceitos sustentáveis;
– As lascas de madeira adicionadas com serragem moída podem ser utilizadas em fertilizantes.
A seguir, você conhecerá em detalhes cada uma de nossas madeiras. A lista abaixo não detalha apenas características como coloração, resistência e durabilidade, mas também fala um pouco sobre as árvores em si, trazendo curiosidades sobre os biomas dos quais fazem parte e sua biologia.
Afinal, estamos falando de seres vivos, não de objetos. Confira:
1- Amapá
O Amapá é nativo das florestas tropicais densas da América do Sul, e de acordo com alguns estudiosos, é do nome desta árvore na língua indígena Aruaque que deriva o nome do estado brasileiro localizado na região norte do país.
Seu nome científico é Brosimum potabile Ducke. Nativa da Amazônia, é encontrada nos estados do Pará, Amapá, Amazonas, Mato Grosso, Goiás e Guiana Francesa. São árvores altas (atingem de 35 a 40 m de altura) têm frutos grandes de casca grossa e são muito utilizadas na alimentação e na medicina tradicional indígena.
Leia também: Avanços Sustentáveis: A Evolução no Acabamento dos Óculos de Madeira pela Leaf Eco
O “leite” (látex) de Amapá é considerado um remédio poderoso, o “fortificante da Amazônia”, usado por muitos e muitos anos pela população da região norte do Brasil. Hoje em dia, a ciência vem comprovando sua ação analgésica e anti-inflamatória por meio de diversos estudos.
A madeira de Amapá assume tons de bege-amarelado ao levemente rosado, possuindo superfície discretamente brilhante e lustrosa, o que torna as peças feitas com amapá reciclado elegantes e discretas, permitindo um design mais arrojado e inovador, que chama a atenção pelas formas.
A madeira de Amapá, com seus tons de bege-amarelado ao levemente rosado, possui uma superfície discretamente brilhante e lustrosa, tornando as peças feitas com amapá reciclado elegantes e discretas. Isso permite um design mais arrojado e inovador, que chama a atenção pelas formas. Leve, porosa e fácil de trabalhar, a madeira de Amapá é ideal para o artesanato. Seu acabamento regular e o brilho acentuado da própria madeira conferem um toque de sofisticação a qualquer projeto.
2- Cerejeira
A madeira Cerejeira é produzida a partir de árvores do gênero amburana. As espécies mais utilizadas são a amburana acreana e a amburana cearensis. A amburana acreana, inclusive, está ameaçada de extinção tanto por conta da exploração e derrubada ilegal quanto da degradação de seus ecossistemas. As espécies de Amburana crescem na Amazônia e em áreas de Caatinga e floresta pluvial.
Apesar do nome Cerejeira, a amburana não produz cerejas. Na verdade, é uma planta conhecida pelo seu uso medicinal, e também por ter sido usada por muitos anos para produzir barris nos quais é armazenada a cachaça. De acordo com os apreciadores da bebida, os barris de Cerejeira conferem um sabor e aroma únicos. Também é conhecida popularmente como: amburana, cerejeira-rajada, cerejeira-amarela, cumaru-de-cheiro, cumaru-do-ceará, cumaru-das-caatingas, cumaré e umburana.
A Cerejeira é uma madeira nativa nobre, muito apreciada pela sua cor castanho-amarelada e tonalidade clara, ocasionalmente com estrias mais escuras. Entre as madeiras, destaca-se sensorialmente pelo seu cheiro característico e agradável, que lembra baunilha. Sua cor quente varia do rosa ao marrom-avermelhado, e sua durabilidade é notável. A textura suave facilita o trabalho manual e seu acabamento preserva a beleza ao longo do tempo. A origem da madeira Cerejeira é principalmente a América do Norte, sendo uma espécie nativa da parte oriental dos EUA e de algumas áreas do México.
3- Imbuia
A “ocotea porosa”, ou simplesmente Imbuia, é uma árvore nativa do sul do Brasil, sendo comum no Paraná, Santa Catarina (onde encontra-se a maior concentração de árvores desta espécie) e Rio Grande do Sul. Árvore frondosa, crescendo entre 15 a 20 metros de altura, a Imbuia desempenha um importante papel nos ecossistemas subtropicais, sendo uma madeira de lei protegida. No passado foi amplamente explorada comercialmente, e por isso hoje já não é tão comum.
A Imbuia também é uma árvore ornamental, sendo utilizada no paisagismo de grandes áreas, nas quais desempenha papel idêntico ao que exerce em meio natural: seus frutos alimentam pássaros e suas flores são utilizadas pelas abelhas na fabricação de mel. Uma curiosidade sobre a Imbuia tem relação com sua casca, da qual se extrai um fixador para perfumes, considerado melhor até mesmo do que o sândalo!
A Imbuia, também conhecida por outros nomes como canela-broto, canela-imbuia, embuia, imbuia-clara, imbuia-escura, imbuia-mel e imbuia-parda, destaca-se pela coloração marcante. Seu cerne varia da cor pardo-claro-amarelada a pardo-acastanhada, geralmente com veios escuros, tornando-a extremamente bela e adequada para peças artesanais feitas com Imbuia reciclada, como as armações da Leaf Eco.
A Imbuia é uma madeira de grande beleza e resistência, bastante durável e apreciada por sua versatilidade. Apresenta uma variedade notável em suas tonalidades, que vão do castanho claro ao escuro, com tons dourados ou esverdeados.
Outra variação da Imbuia que também utilizamos, é a Imbuia Clara, ou Imbuia Mel:
4- Ipê
O Ipê é uma árvore tipicamente brasileira, emprestando seu nome inclusive a um dos clássicos da literatura nacional, “O tronco do Ipê”, de José de Alencar. Bastante ornamental por conta de suas flores amarelas, rosas, roxas, entre outras colorações, essas árvores crescem em toda a América Latina e América Central, sendo amplamente usadas no paisagismo urbano.
Por ser largamente distribuída em território nacional, assume muitos nomes, como: pau-d’arco, peúva, piúna, ipê-do-cerrado, ipê-amarelo, ipê-roxo. A palavra “ipê” significa casca dura em tupi. Os habitantes originais do território brasileiro conheciam suas características, e a utilizavam para fabricar arcos de caça, daí o nome pau d’arco. Muitas pessoas comparam a resistência do Ipê à resistência do aço.
A madeira de Ipê apresenta pouca variação de cor, com o marrom-escuro sendo predominante, e é tão densa que quase não apresenta veios. Extremamente dura e durável, suas tonalidades variam do castanho ao verde-oliva ou quase preto. Conhecida por sua resistência ao desgaste, a madeira de Ipê é facilmente reciclável devido à multiplicidade de seus usos, que vão de móveis a instrumentos musicais.
Sua densidade, no entanto, dificulta o trabalho manual, exigindo técnicas especiais. Apesar disso, sua longevidade e robustez compensam o esforço. A madeira de Ipê pode ser vista inclusive em clássicos do cinema como “O Poderoso Chefão”, aparecendo na passarela de Coney Island em Nova Iorque, inaugurada em 1923 e reformada nos anos 1940, feita em madeira de Ipê.
5- Jacarandá
O Jacarandá é uma árvore nativa das regiões tropicais e subtropicais da América Latina. Suas flores roxas formam lindos tapetes naturais, e há 49 espécies diferentes de Jacarandá que variam em tamanhos de 2 m e 30 m de altura. É uma importante fonte de madeira devido ao seu tronco excepcionalmente longo. Por suas propriedades acústicas, o Jacarandá brasileiro é frequentemente usado na fabricação de instrumentos musicais.
Em seu ecossistema nativo, o Jacarandá desempenha importante papel no ciclo de carbono, mas por conta da mudança climática e da perda de habitat, esta função de regulador de carbono está sob ameaça, causando impacto no clima em níveis globais. Por isso, é importantíssimo utilizar somente peças provenientes da madeira de Jacarandá Reciclada.
No passado, além de largamente utilizado no mobiliário do barroco brasileiro, o Jacarandá foi também exportado em larga escala para a Europa, onde concorreu com o Ébano. Por essa ampla exploração comercial, que já dura pelo menos quatro séculos, o Jacarandá como espécie de crescimento natural tornou-se raro.
A árvore pertence à família das leguminosas, a mesma do Jatobá, do Pau-Brasil e do Pau-Ferro. Sua madeira, de um roxo quase negro com listras escuras, é uma das mais rijas e duradouras entre as espécies nativas do Brasil. Naturalmente, ela floresce do sul da Bahia ao Espírito Santo, Rio de Janeiro e Minas Gerais. Outras árvores da mesma família são frequentemente chamadas de Jacarandás devido à semelhança na coloração das madeiras. Além disso, a madeira é muito apreciada pela sua densidade e durabilidade.
Todos os produtos feitos pela Leaf Eco de Jacarandá é proveniente da reciclagem das lâminas com a parceria que a empresa tem com a Rozini desde 2018.
6- Louro Preto
O Louro Preto é uma espécie nativa da América do Sul, ocorrendo naturalmente desde as Guianas até o Mato Grosso, passando por estados como Minas Gerais e Paraná. O Louro Preto (Ocotea sp), é uma árvore da família das Lauráceas, que são conhecidas como Louro na região que abrange do Amazonas até o estado da Bahia. Nos estados mais ao sul, estas árvores recebem o nome popular de Canelas.
O Louro Preto é uma árvore perenifólia, ou seja, não perde suas folhas durante o outono. Pode chegar a 30 m de altura e 0,60 a 1,00 m de diâmetro em seu tronco, que exibe um espetáculo de formas, com um esgalhamento largo, tortuoso e grosso.
O Louro Preto é uma espécie nativa da América do Sul, ocorrendo naturalmente desde as Guianas até o Mato Grosso, passando por estados como Minas Gerais e Paraná. O Louro Preto (Ocotea sp), é uma árvore da família das Lauráceas, que são conhecidas como Louro na região que abrange do Amazonas até o estado da Bahia. Nos estados mais ao sul, estas árvores recebem o nome popular de Canelas.
O Louro Preto é uma árvore perenifólia, ou seja, não perde suas folhas durante o outono. Pode chegar a 30 m de altura e 0,60 a 1,00 m de diâmetro em seu tronco, que exibe um espetáculo de formas, com um esgalhamento largo, tortuoso e grosso.
A madeira de Louro Preto possui matizes variadas, que vão do castanho ao marrom-escuro, com veios escuros amarronzados ou mesmo quase negros. Sua superfície é lustrosa e lisa, tem uma textura suave, boa densidade e excelente resistência e durabilidade. É muito apreciada esteticamente e valorizada por seu visual elegante.
7- Maple
Maple é a denominação genérica de todas as árvores do gênero Acer, conhecidas por produzirem uma madeira descrita como “tonal”, ou acústica, ou seja, uma madeira que transmite bem as ondas sonoras e é utilizada em inúmeros instrumentos musicais como violão, guitarra, violino, entre outros.
Pode ser dividida em maples do tipo hard (duro) e soft (macio). Os dois tipos são tonais, e usados na fabricação de diferentes partes dos instrumentos.
Uma das madeiras não-nativas utilizadas pela Leaf Eco, o Maple, pode chegar até 35 m de altura. Sua coloração bela e marcante, assim como sua textura suave, tornam essa madeira muito apreciada. O Maple é a árvore símbolo de diversos estados estadunidenses, incluindo Nova York, além de ser a árvore símbolo do Canadá.
A madeira de Maple é clara, com tons que variam do creme ao dourado, e possui uma textura suave. É uma madeira resistente, estável e muito fácil de manusear, aceitando bem diversos acabamentos. Com padrões de grãos variáveis, é uma madeira versátil e atraente.
Além dos usos artesanais, o Maple também é usado na fabricação do famoso Maple Syrup, um xarope parecido com melado, muito apreciado para acompanhar panquecas.
A árvore está presente em lendas diversas contadas pelos nativos norte-americanos, que geralmente contam acerca da origem do xarope de Maple, que teria surgido ao acaso, quando um chefe indígena fincou sua machadinha em uma árvore próxima de sua tenda pela manhã. Assim que o calor do sol de primavera bateu na árvore e a aqueceu, a seiva começou a fluir pela rachadura. A filha do chefe, ao experimentar a seiva, percebeu sua doçura, e desde então ela foi usada como adoçante natural pelos povos ameríndios.
8- Mogno
Ouro verde, um nome que revela muito sobre o Mogno. Com cerca de 70 metros de altura e com 3,5 metros de diâmetro, o Mogno(Swietenia macrophylla) é uma das árvores nativas da Amazônia mais ameaçadas de extinção devido ao seu alto valor comercial: o metro cúbico da madeira pode custar perto de R$ 5 mil! É uma madeira extremamente nobre e valiosa.
É comum no sul do Pará, mas também pode ser encontrado no Acre, Goiás, Maranhão, Mato Grosso, Pará, Rondônia e Tocantins, além de em países como o Peru e até mesmo no México. O Mogno possui uma coloração castanho-avermelhada brilhante, que chama atenção pela beleza.
O Mogno é uma das madeiras de lei brasileira, que encontra-se quase extinta em estado selvagem. Devido à extração ilegal, a espécie já desapareceu de grandes áreas de floresta, resistindo apenas em regiões de difícil acesso e áreas protegidas. A derrubada ilegal e o arraste da madeira são especialmente danosos no caso do Mogno, já que a queda de apenas uma árvore pode destruir até 30 árvores próximas, agravando ainda mais o desmatamento.
A exploração do Mogno é proibida desde 2001, mas ele ainda pode ser encontrado nas peças da Leaf Eco, que são todas oriundas da reciclagem. O Mogno possui textura suave e grãos retos, o que facilita o trabalho artesanal. É uma madeira extremamente resistente e durável.
9- Muiracatiara
Espécie tropical nativa da América do Sul, a Muiracatiara é encontrada no Brasil, Paraguai, Uruguai e Peru. Podemos constatar a antiguidade desta espécie devido ao fato de que árvores semelhantes crescem no oeste africano, revelando que a família à qual pertencem tem origem nas antiquíssimas florestas do cretáceo, nas quais surgiram as primeiras plantas com flores.
A Muiracatiara é uma árvore de grande porte, que pode alcançar 25 metros ou mais. A árvore da Muiracatiara também é conhecida como aroeira, entre outros nomes que variam por região: gonçalo-alves, maracatiara e sanguessugueira.
A madeira de Muiracatiara, conhecida também como “tigerwood” devido ao seu visual único, é distinta por sua cor marrom com faixas mais claras e alta durabilidade. Seus padrões de listras lembram a pelagem de um tigre, o que contribui para seu nome em inglês. Com alta densidade, a madeira de Muiracatiara apresenta uma resistência notável e uma aparência rajada, com padrões irregulares de marrom claro (às vezes avermelhado) com faixas de marrom escuro (às vezes preto).
Embora sua densidade torne o trabalho manual um pouco difícil, a madeira recebe bem os acabamentos, resultando em ótimos produtos. Devido a essa densidade e resistência, a Muiracatiara foi amplamente utilizada na parte estrutural de construções, como em vigas e pilares. Isso a torna altamente reciclável, na produção dos óculos e armações de madeira na Leaf Eco, ela é uma das madeiras mais escolhidas.
10- Roxinho
O Roxinho (Peltogyne angustiflora) é uma árvore de grande porte que habita a Mata Atlântica, ocorrendo do sul da Bahia até São Paulo. Alcançando entre 15 e 25 metros de altura, essa árvore é também conhecida como pau-roxo, guarabu, barabu e gurabu, entre outros nomes.
Sua principal característica é o cerne de coloração roxa, também conhecida como “purpleheart”, a cor púrpura intensa da madeira, que pode variar do lilás ao púrpura profundo. Com o tempo, essa tonalidade pode mudar para tons mais escuros ou marrom, mas sua beleza distinta permanece.
Dependendo da exposição ao sol, a madeira pode adquirir uma coloração mais amarronzada ao longo dos anos. É possível encontrar a madeira Roxinho em uma grande variação de tonalidades, e a aplicação de vernizes especiais no momento em que a madeira apresenta a tonalidade desejada ajuda a conservar sua cor – um roxo marcante – que a primeira vista pode parecer artificial, mas é inteiramente natural, sem nenhum processo de tingimento.
O Roxinho é uma madeira robusta e de alta densidade, o que dificulta o trabalho manual, exigindo técnicas e ferramentas específicas. No entanto, a combinação de sua beleza e resistência faz dela uma escolha excepcional tanto para marcenaria fina quanto para aplicações estruturais.
11- Teca
A Teca é uma madeira utilizada desde a Antiga Babilônia, de altíssima qualidade e beleza. Pertencente à família das verbenáceas, a árvore é nativa da Ásia, propriamente das florestas tropicais do sudeste Asiático, mais precisamente na Índia, Myanmar, Tailândia e Laos. A tectona grandis, ou Teca é uma árvore que tem como densidade média 0,67g por centímetro cúbico.
Ela foi inserida no Brasil em grandes áreas de reflorestamento, no Centro Oeste Brasileiro, com certificação FSC. Ela é amplamente reconhecida por sua durabilidade e resistência à água.
A madeira de Teca possui uma cor que varia de um lindo dourado ao marrom, com textura suave, sendo fácil de trabalhar manualmente e dar acabamentos.
É amplamente utilizada em projetos de fabricação de móveis internos, como mesas, cadeiras, painéis, portas e até mesmo pisos, devido à sua beleza após o acabamento. Além disso, é bem aceita na fabricação de utensílios domésticos, como tábuas de corte, facas de madeira e fruteiras. Agora, você também pode encontrar essa linda madeira nas armações de óculos de madeira da Leaf Eco.
12- Zebrano
Zebrano é o nome dado a duas espécies do mesmo gênero: Microberlinia brazzavillensis e M. bisulcata, ambas da família Caesalpiniaceae. Originária da África, onde cresce principalmente em Camarões e no Gabão, o Zebrano é conhecido em sua região de origem como Allen Ele (Camarões) ou Zingana (Gabão). É mais uma das espécies não-nativas utilizadas nas Armações de Madeira da Leaf Eco – embora o Gonçalo-Alves, madeira genuinamente brasileira, muitas vezes seja confundida com o Zebrano por sua padronagem muito semelhante.
Como o nome diz, o Zebrano possui uma padronagem única, muito semelhante às litras que formam a pelagem das zebras. Uma madeira de cor clara, cujos veios quase negros formam um contraste bastante belo, que muitas vezes evoca formas geométricas. Sua padronagem exótica a torna muito cobiçada para a manufatura de móveis e outros objetos decorativos, sendo também considerada uma madeira tonal.
Por ser uma madeira extremamente pesada e dura, de textura grossa, o Zebrano é considerado difícil de ser trabalhado, o que faz com que muitas aparas e sobras sejam resultantes de seu uso, o que a torna perfeita para ser reciclada e dar vida a belíssimas peças.
O que são Madeiras de Lei?
Até aqui, descrevemos a importância da madeira como material para os mais diversos usos, e elencamos algumas das espécies utilizadas pela Leaf Eco para produzir Armações para Óculos de Sol e de Grau. Entre estas espécies, algumas são citadas como sendo “madeiras de lei”.
Como todo mundo, é claro que você já ouviu falar em madeira de lei. O termo é amplamente usado no Brasil, sendo sinônimo de qualidade. Mas por que razão as madeiras nobres são chamadas de madeiras de lei?
Muitas pessoas sabem que essa é uma expressão que designa um material superior, mas outras tantas não sabem os motivos pelos quais as melhores madeiras são chamadas assim. Na realidade, o termo tem raízes na história do Brasil colonial, e nos lembra a triste história da conquista europeia, que dizimou inúmeros povos e espécies, deixando outras à beira da extinção, tudo em nome da ganância.
Assim que chegaram à costa brasileira, os portugueses perceberam o imenso potencial da terra “descoberta” (ou, sob o ponto de vista dos seus primeiros habitantes, invadida). Mas não eram somente o ouro e as pedras preciosas que atraíram a cobiça dos colonizadores. Antes mesmo que essas riquezas fossem descobertas, foi a madeira – em especial uma árvore singularmente útil e bela, o Pau-Brasil – que motivou a coroa portuguesa em suas incursões pelas terras brasileiras.
Explica-se: na Europa medieval, os tecidos geralmente eram crus, de tons pálidos e pouco chamativos. As cores eram reservadas à nobreza, e isso por um motivo muito simples. O tingimento era um processo caríssimo, que dependia de corantes obtidos a partir da coleta de certos animais e plantas raras, como os moluscos responsáveis pelo tom púrpura visto nos mantos dos imperadores romanos e reis cristãos. Ao aportarem na costa, todavia, os portugueses descobriram que a árvore do Pau-Brasil poderia ser usada para a produção de um corante vermelho vivo, que podia ser usado no tingimento de roupas.
O Pau-Brasil, na época, era comum e de fácil extração. Uma verdadeira mina de ouro para os portugueses. Porém, sua extração deveria ser supervisionada. Não era qualquer um que podia explorar a recém descoberta árvore. Somente a coroa portuguesa tinha esse direito. Assim, logo trataram de “proteger” o Pau-Brasil por meio de decretos e leis que impedia que pessoas comuns o utilizassem.
Com o tempo, outras madeiras nobres e de grandes qualidades como resistência, dureza e maleabilidade foram sendo descobertas, e consideradas como recursos estratégicos pelo Reino de Portugal. O corte das árvores que produziam esse tipo de madeira, então, ficaram sob “proteção” do rei: a Coroa Portuguesa precisava aprovar para que fossem cortadas. E para que isso fosse feito, era preciso que se promulgasse uma legislação específica, uma lei para regular a extração e comércio das madeiras de maior qualidade. Assim, a população da colônia logo passaria a designar as madeiras cujo uso era exclusivo da Coroa como “madeiras de lei”. O termo se popularizou, e é utilizado até hoje, muito embora as tais leis já não estejam mais em vigor há um bom tempo.
Hoje – embora a maioria das espécies consideradas como madeira de lei esteja sob proteção legal – esse termo é uma forma de apontar que a madeira em questão é extremamente resistente a determinados tipos de dano. Mais que isso, o termo está amplamente ligado à qualidade em geral. Algumas espécies são automaticamente consideradas como madeiras desse tipo, como o Cedro, o Jatobá, a Peroba, a Imbuia e o Jacarandá. O Pau-Brasil também faz parte dessa lista e – como já vimos – historicamente, foi a primeira espécie a ser considerada como madeira de lei.
Ou seja, a madeira é um material cheio de benefícios, e quando se trata de madeiras de lei, estas vantagens estão ainda mais presentes. Apesar de caras, as madeiras de lei apresentam um excelente custo-benefício e contam com um detalhe importante: o desaparecimento rápido do alburno.
Alburno? Calma que a gente explica: o alburno é a camada em torno da madeira que vai sumindo ao longo dos anos e que, ao fazer isso, permite que o cerne da madeira se torne mais resistente e duro, sendo menos facilmente quebrado, mais resistente à umidade e menos suscetível a pragas como cupins. Em suma, unindo todos os pontos acima citados, esse tipo de madeira é o que mais tende a durar ao longo dos anos e, consequentemente, possui um maior custo-benefício.
Assim, apesar da “lei” não estar mais em vigor, o termo ainda existe, porém agora designando madeiras mais resistentes à umidade, aos fungos e pragas e mais duras, contando com maior qualidade e custo-benefício.
Madeiras Coloridas: como funciona o processo de tingimento das lâminas
“Enquanto a indústria de tingimento de hoje acompanha o ritmo da ciência moderna, o uso futuro dos corantes naturais também seguirá um novo caminho, mas firmemente enraizado na tradição” – Su Grierson, “Dyeing and Dyestuffs”.
Desde que os seres humanos puderam criar, eles têm se esforçado para acrescentar cor ao mundo ao seu redor. Desde os tempos mais remotos, utilizamos materiais naturais para imprimir cor à peles, decorar conchas e penas, e pintar nossa história nas paredes de cavernas antigas.
Os cientistas conseguiram datar os pigmentos pretos, brancos, amarelos e avermelhados feitos de ocre usados pelo homem primitivo em pinturas rupestres que datam de 15.000 a.C., e a julgar pelo modo extremamente eficaz e detalhista por meio do qual as cores eram utilizadas, é muito provável que estas técnicas tenham uma origem muito mais antiga.
Com o desenvolvimento dos assentamentos fixos e da agricultura, em torno de 7.000 – 2.000 a.C (embora estudos recentes tenham demonstrado que já em 13.000 a.C já houvessem algumas “proto-cidades” ocupadas) o homem começou a produzir e usar têxteis e, portanto, acrescentaria cor também a eles. Embora os estudiosos ainda não tenham sido capazes de identificar o momento exato em que a adição de cor às fibras entrou em prática pela primeira vez, a análise do corante em fragmentos têxteis escavados de sítios arqueológicos na Dinamarca colocou o uso do corante azul junto com um corante vermelho ainda não identificado cujas datações são bastante remotas.
Claro que, dominando as técnicas de tingimento, os seres humanos conseguiram dar cor a uma miríade de objetos, não somente aos feitos com fibras têxteis. Entre estes objetos, a madeira encontra lugar de destaque, com diversos exemplos históricos – e pré-históricos – de peças tingidas com esmero, sempre utilizando os corantes naturais oriundos de plantas, minerais e animais.
Porém, com a evolução gradual da indústria, que precisava atender a uma gama cada vez maior de consumidores, eventualmente, os velhos corantes naturais perderam popularidade em favor dos mais novos sintéticos. Agora o uso de corantes naturais em escala comercial mal existe, estando presente principalmente em áreas remotas onde as pessoas têm pouco acesso aos corantes sintéticos ou um interesse em manter seus antigos costumes de tingimento.
Mas o final dessa história está longe de chegar: o uso de corantes naturais está ganhando popularidade novamente com a renascença da confecção manual e produção artesanal: alternativas viáveis e de baixo impacto ambiental, necessárias a um tempo no qual a natureza se encontra sob ameaça e os rejeitos dos produtos de tingimento industriais contamina rios, oceanos e lençóis freáticos.
Há também um renovado interesse científico e histórico no tingimento natural, tanto para ajudar a identificar os corantes em achados arqueológicos recentemente descobertos, como para preservar peças tingidas alojadas em museus e coleções particulares.
Como uma marca comprometida com a sustentabilidade e com a produção artesanal de baixo impacto ecológico, a Leaf Eco investe na aquisição de matéria-prima que realiza o tingimento artesanal em suas lâminas coloridas, privilegiando sempre o uso de corantes naturais. O processo de tingimento da madeira utilizada em nossas armações de madeira é feito por meio de técnicas artesanais de cozimento, nas quais a madeira é imersa em uma solução feita com corantes naturais – conhecida como licor de cozimento – e passa por uma longa cocção em temperatura específica. Esse processo é feito na Itália.
O resultado final são as cores vibrantes que você pode encontrar nas armações de madeira confeccionadas pela nossa equipe de artesãos.
As cores que a Leaf Eco utiliza em seus produtos
Uma das mais fantásticas obras da evolução, os olhos humanos, estão entre os mais adaptados para enxergar cores no reino animal.
As cores exercem uma influência imensa em nossas vidas. E isso acontece por termos sido projetados para reagir a elas de variadas formas, que vão da atração à repulsa.
Além disso, como espécie cultural por excelência, os seres humanos atribuem significados espirituais e culturais às cores, que por isso causam diferentes impressões e motivam os mais variados estados de espírito.
Portanto, escolher a cor de seus óculos, é algo muito importante para afirmar sua personalidade e estilo, além de obter os efeitos desejados no aspecto emocional e psíquico. A seguir falaremos um pouco mais sobre os efeitos das cores e a respeito de cada uma das tonalidades presentes no portfólio da Leaf Eco.
Efeitos Psicológicos da cor
Cores podem aumentar a memorização, recordação e reconhecimento. Em projetos interativos, a cor pode sugerir categorias e são capazes de criar gatilhos para situações nas quais precisamos reunir informações importantes, tornando a comunicação simbólica mais eficiente, mais clara e fácil de entender, tornando processos de aprendizado mais dinâmicos e muitas vezes gerando respostas automáticas – como é o caso das cores presentes nos semáforos.
Efeitos Fisiológicos da cor
As cores afetam nosso sistema nervoso. Estudos apontam, por exemplo, que vermelhos brilhantes estimulam o sistema nervoso simpático, o que resulta em alterações fisiológicas tais como um aumento do ritmo cardíaco. Em contrapartida, tons suaves de azul e verde criam o efeito fisiológico oposto e nos ajudam a relaxar.
Efeitos Emocionais da cor
As próprias cores e os significados que atribuímos a elas afetam nossas emoções e humores. Por exemplo, a maioria das pessoas associam a cor amarela a energia e felicidade. Em um nível individual, diferentes pessoas associam variadas cores com lembranças e sentimentos agradáveis, em um processo subjetivo que envolve a memória e a percepção.
Contexto Cultural da cor
Como todos os significados, o das cores é subjetivo e construído culturalmente. A sensibilidade ao contexto cultural e significado da cor dentro do seu grupo de usuários é importante para a comunicação e o convívio, e cada região, cultura e etnia têm nas cores um importante fator para afirmar identidade e preservar tradições.
O uso inadequado das cores pode causar grande ofensa. Lembre-se de que é significado, e que este significado é sempre envolto em contextos culturais. Portanto, use as cores, com respeito e propósito.
Agora que você já sabe um pouco mais sobre as cores de modo geral, chegou a hora de conhecer cada uma das tonalidades das madeiras que utilizamos em nossas peças, e, como bônus, entender seus significados. Nossos óculos podem ser adquiridos nas seguintes madeiras coloridas:
1- Amarela
A cor amarela transmite luz, energia e calor. É símbolo de criatividade, juventude e alegria, tornando os ambientes leves e descontraídos.
Culturalmente, é associada à prosperidade material, otimismo, entusiasmo, bom humor e diversão. Além disso, o amarelo é uma cor vibrante, ligada ao sol e à coragem.
2- Azul-claro
Azul é a cor dos sonhos e da imaginação. O azul-claro, uma tonalidade suave e serena, provoca a sensação de higiene, frescor, e transmite paz e harmonia, frequentemente associada ao céu e ao mar.
Esta cor estimula a produtividade e está ligada à sinceridade, tranquilidade, fidelidade e ternura. Além disso, expressa conhecimento, cultivo do intelecto, segurança e paz de espírito.
3- Azul-escuro
O azul-escuro é a cor da verdade, nobreza, justiça, lealdade, confiança, amizade e tranquilidade. Esta tonalidade profunda e rica do espectro azul transmite sofisticação, autoridade e seriedade, evocando a imagem do mar noturno ou do céu à noite.
4- Laranja
A cor laranja é símbolo de coragem, empatia, otimismo e equilíbrio emocional. Uma mistura vibrante de vermelho e amarelo, o laranja está associado à energia, entusiasmo, criatividade e dinamismo.
Além disso, o laranja atrai consumidores, estimula a criatividade e pode ser usado para chamar a atenção, representando determinação e gentileza.
5- Rosa
A cor rosa, um vermelho atenuado pelo branco, carrega significados de romantismo, beleza, e ternura. Culturalmente associada à delicadeza, suavidade, amor e feminilidade, o rosa também simboliza compaixão e gentileza.
6- Preta
A cor preta é associada ao mistério e à introspecção. No Ocidente, simboliza luto, enquanto outras culturas a veem como uma cor alegre que representa a totalidade. Além disso, o preto expressa qualidades como sobriedade, sofisticação, elegância, autoridade, força e respeito.
7- Verde
A cor verde é associada à esperança devido à sua conexão com a natureza, simbolizando vida, crescimento, saúde, fartura, fertilidade, renovação, calma, leveza e revitalização. Em algumas culturas, também é associada à sorte e à prosperidade.
8- Vermelha
A cor vermelha é vibrante e cheia de energia, associada à paixão, amor, intensidade, poder, força, vitória, liderança, apetite, prosperidade e coragem. É uma das cores mais poderosas e chamativas, frequentemente usada para criar impacto e atrair atenção.
Conclusão
E assim, chegamos ao final de mais um artigo, nele, você pôde conhecer com detalhes:
– A história da madeira e seus usos ao longo do tempo;
– As espécies de árvores das quais são feitas as armações sustentáveis da Leaf Eco;
– As madeiras de lei e a explicação por trás do termo;
– O processo de tingimento artesanal das madeiras coloridas usadas pela Leaf Eco;
– O significado das cores, e cada uma das que são utilizadas na produção das armações de madeira da Leaf Eco.
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